terça-feira, 27 de outubro de 2009

Inadimplência com cheques marca 1,94% em setembro









Inadimplência com cheques marca 1,94% em setembro, diz Serasa

A inadimplência com cheques no Brasil foi de 1,94% em setembro de 2009, o menor nível desde outubro de 2008, mês em que em que os efeitos da crise internacional já começavam a serem sentidos no País. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (23) pela Serasa Experian.

O cheque é considerado desprovido de fundos, a partir de sua segunda devolução. Na comparação anual, a inadimplência com cheques cresceu 8,4%. No acumulado de nove meses, a alta no número de cheques devolvidos foi de 13,8%.

No entanto, o índice apresentou queda de 1% na comparação com agosto deste ano. Segundo os analistas da Serasa, este decréscimo se deve à recuperação do mercado de trabalho, melhorando as condições de renda e de emprego dos consumidores, e ao processo de reequilíbrio do fluxo de caixa das empresas, após terem passado por vários meses de dificuldades operacionais e de acesso ao crédito, especialmente as micro e pequenas empresas.

Para os meses seguintes, os especialistas prevêem a manutenção do crescimento econômico e ligeiras reduções no percentual de devolução de cheques.

Redecard analisa medidas do BC




Medidas do BC para cartões podem levar setor a autorregulação, diz Redecard

A partir de novos pontos estabelecidos no início deste mês para a indústria de cartões de crédito pelo Banco Central (BC), e que ainda necessita de aprovação dos Ministérios da Fazenda e da Justiça, bem como do presidente do Bacen, o setor deverá passar por um processo de autorregulação para adequação aos cinco pontos propostos pelos órgãos oficiais. Esta é a visão de Roberto Medeiros, presidente da Redecard. “Vejo nesses cinco pontos uma probabilidade bastante grande de autorregulação”, afirma o executivo.

Dentre as medidas anunciadas em 02 de outubro, estão a abertura da atividade de credenciamento do setor, a interoperabilidade de redes e de POS (terminal de captura de transações), a neutralidade nas atividades de compensação e liquidação, além da sugestão de fortalecimento de esquemas nacionais de cartões de débito e a transparência na definição da tarifa de intercâmbio. O objetivo é gerar maior competitividade no setor, o que poderia inclusive levar à maior abertura deste mercado, atualmente caracterizado por um duopólio da VisaNet e Redecard.

Medeiros afirmou ainda que percebe que “estamos caminhando para autorregulação, que é maneia mais rápida, mais simples, e menos sujeita a intempéries”, abordando que esta tem sido a postura da associação com quem o BC tem discutido a questão. A declaração foi feita em decorrência de discussões da forma como serão aprovadas as medidas, se por regulação do Bacen, via Congresso ou Conselho Monetário Nacional.

De acordo com Medeiros, a companhia que preside atualmente tem atuação que vai de encontro a estes pontos estabelecidos, referindo-se à interoperabilidade de bandeiras nos POS da Redecard. Ele diz que os terminais podem capturar, além da bandeira Mastercard (crédito e débito), a Dinners, para débito, a Aura, para crédito, dentre outras. Dentro de um ano, ele comenta que os terminais já irão também capturar bandeiras de voucher, voltadas ao pagamento de alimentação, refeição e combustíveis.

“Capturarmos novas bandeiras é questão de poder fazer download dos softwares”, acrescentando que algumas bandeiras exigem que se esteja em compasso com o que elas já têm. “Podermos capturar uma nova bandeira é questão de ter processos, procedimentos e capacidade de fazer download de software nesses terminais, o que a gente já temos, visto que somos multibandeira”.

Sobre a possibilidade de também ter receptividade de cartões Visa em seus terminais, Medeiros diz que a Redecard já tem o set up de processos. “O que a gente precisa de fato agora é ter oficializada a licença da Visa. É de maior interesse nosso capturar Visa, assim como deve ser de interesse da Visa essa negociação”, declara o executivo.

Outro ponto que, de acordo com Medeiros, coloca a empresa em situação de vantagem em atender os pontos estabelecidos pelo anúncio do Banco Central está no fato de que no mês de setembro, a Redecard recebeu o PCI DSS (Payment Card Industry Data Security Standard), certificação concebida globalmente pelo PCI Security Standards Council, entidade fundada por bandeiras internacionais de cartões de pagamentos. Com isto, a instituição atestou à Redecard a adequação a normas universais de garantia de padrões a serem seguidos pelas empresas atuantes no mercado de cartão de crédito, o que confere à adquirente uma oferta de serviços mais seguros.

Por Elena Oliveira

Pré-datado corresponde a 79,5% dos cheques emitidos em setembro








Pré-datado corresponde a 79,5% dos cheques emitidos em setembro

O número de cheques pré-datados correspondeu a 79,5% do total de folhas emitidas em setembro, queda de 0,34% sobre o mês anterior e de 1,23% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo pesquisa da Telecheque, divulgada nesta quinta-feira (22).

O levantamento aponta que o setor de vestuário liderou o ranking de cheques pré-datados no mês passado, com 89,6% de participação, seguido por móveis e artigos para o lar (87,1%), calçados (86,4%) e supermercados (85,1%).

Regionalmente, o Norte aparece no topo da lista de emissões de cheques pré-datados, com 84,3%; seguido pelo Nordeste (83,4%), Centro-Oeste (81,0%), Sudeste (80,2%) e Sul (73,6%).

“O cheque pré-datado é uma criação do varejo brasileiro e hoje destaca-se como uma das principais ferramentas de crédito do país”,destaca José Antônio Praxedes Neto, vice-presidente da TeleCheque. O executivo acrescenta que especialmente durante a crise, com a baixa oferta de crédito, “o pré-datado foi a solução para os consumidores manterem suas compras”.

Praxedes Neto prevê que, até o final do ano, as emissões de pré-datados cheguem a 82%.

Cartão com chip do Banrisul ganha prêmio







Cartão com chip do Banrisul ganha prêmio como solução mundial

O Banrisul recebeu o prêmio de melhor solução mundial de tecnologia bancária em 2009 pelo desenvolvimento do cartão de conta corrente com chip inteligente. A premiação foi entregue durante a Conferência Mundial do Sistema MULTOS, na Malásia, que contou com a presença do superintendente da Unidade de Segurança da Tecnologia da Informação da instituição financeira, Jorge Krug.

A solução é baseada em um único cartão oferecer múltiplas aplicações, suportando os serviços financeiros e também de governo eletrônico. Krug salientou que o modelo do Banrisul e do estado do Rio Grande do Sul, através da Autoridade Certificadora do RS (AC-RS), acabou superando outras soluções mundiais, “como, por exemplo, do cartão múltiplo de identidade do cidadão da Arábia Saudita”.

O cartão com chip do Banrisul, de acordo com a instituição, permite acesso aos serviços de Internet banking com segurança, além da portabilidade da certificação digital para acessar sites, como da Receita Federal, e assinar documentos eletrônicos reconhecidos pela Justiça brasileira, entre outros serviços. O novo cartão do Banco pode ser utilizado, ainda, nas operações pelo Banricompras, caixas eletrônicos e nas agências.

O MULTOS é o sistema operacional do cartão com chip do Banrisul e tem como um de seus atributos competitivos a capacidade de suportar várias aplicações. Com isso, o MULTOS permite que um cartão seja usado tanto para transações de débito e crédito, baseado no padrão internacional EMV, quanto para segurança nas operações de Internet banking e certificação digital da Autoridade Certificadora do Estado, baseado no padrão do ICP-Brasil.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Campanha defende uso consciente do cartão de crédito












Campanha defende uso consciente do cartão de crédito

Desde que foram acusadas de suposto abuso de poder econômico e obtenção de lucros injustificados, em abril passado, as empresas que controlam o mercado de cartões de crédito no Brasil optaram pela discrição, submergindo no front da opinião pública. O setor agora reage. A Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) dá hoje início a uma campanha publicitária para enaltecer as vantagens do uso de cartões de crédito e para orientar os consumidores a controlar seus gastos.
O plano de mídia inclui jornais, revistas, rádio e internet. Em programas de TV, a campanha será feita inteiramente por meio de merchandising.
Outro objetivo da iniciativa é esclarecer dúvidas e dissipar críticas feitas por lojistas. "A campanha não tem relação com as críticas que temos recebido", disse à Folha PauloCaffareli, presidente da ABECS. "É apenas coincidência".

Bola de neve

Segundo Caffareli, a ABECS identificou, em uma pesquisa realizadas pelo Datafolha no final do ano passado, que o consumidor muitas vezes tem receio de utilizar o cartão por achar que não terá controle sobre seus gastos. E que, apesar de ser prático, o cartão pode gerar o efeito "bola-de-neve".
A ABECS acredita ainda que poderá esclarecer por que, nas transações com cartão de crédito no Brasil, o prazo entre a data da compra e a data do crédito ao estabelecimento é de trinta dias, enquanto no exterior é de apenas dois dias. "O lojista recebe em 30 dias porque, no Brasil, o usuário do cartão tem 30 dias sem juros para pagar o cartão", diz ele. Em uma peça publicitária a que a Folha teve acesso, explica-se como uma personagem chamada Paula, esteticista, usa seu cartão de crédito para controlar os gastos. "[Paula] Soma os comprovantes para não extrapolar nas compras e sempre paga o valor total da fatura para não arcar com os juros."
Em abril, estudo divulgado pelo governo concluiu que o mercado brasileiro de cartões é extremamente concentrado, impede a entrada de novos participantes e, por isso, precisa passar por profunda reformulação para repassar ganhos de escala e beneficiar a economia como um todo.

Autor(es): MARCIO AITH - Folha de São Paulo

Anúncio do BC para setor de cartões não beneficia consumidor






Anúncio do BC para setor de cartões não beneficia consumidor

O anúncio feito pelo Banco Central (BC) nesta quinta-feira (01) sobre a implementação de mudanças na indústria de cartões de crédito, que propõem maior competitividade ao setor, ainda precisam passar por aprovação dos Ministérios da Fazenda e da Justiça, e do presidente do BC; no entanto, ainda não parecem completas quando vistas sob a perspectiva de especialistas ouvidos por Executivos Financeiros, pois não incluem iniciativas que visem benefícios para o consumidor.
“Queríamos tópicos que resultassem em algo para os consumidores, que não foram incluídos nas medidas divulgadas hoje”, afirma Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). Já Kássia Correa, presidente da Anucc (Associação Nacional dos Usuários de Cartões de Crédito), comenta que “o grupo de trabalho formado pelo Banco Central, Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça e a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda, chegou à conclusão de que o estímulo à concorrência e à maior transparência do setor pode ser obtido apenas mediante regras claras, expressas em lei, e complementadas por medidas de autorregulação que o mercado se comprometeu a adotar”, o que ela diz ser “absurdo”.
Boanerges Ramos Freire, sócio-diretor da Boanerges & Cia. Consultoria em Varejo Financeiro, afirma que as medidas sugeridas podem realmente possibilitar a autorregulação, “o que não quer dizer que empresas do setor se agrupariam para combinar só aquilo que é bom para elas”. Na visão de Freire, isto seria “como enfiar a cabeça numa forca”, pois a autorregulação necessita levar em consideração uma junção de pressões do mercado e de outros players.
Pellizzaro apontou ainda que, para que haja impactos positivos considerando-se a perspectiva do consumidor, deveriam ser abordados no estudo que o BC fez em conjunto com Seae e SDE pontos como a redução do prazo de pagamento para o lojista, que atualmente aguarda 30 dias para receber repasses, sendo que em outros países, esse prazo chega a ser de dois dias. “Esta espera causa ao lojista um prejuízo entre 4,5% a 6% por venda, o que acaba sendo repassado para o consumidor”, comenta o executivo sobre o preço que os varejistas acabam cobrando a mais de seus clientes. “Além disso, sem concorrência, cartões manterão taxa que, para o pequeno negócio, é de 5%”.
Contudo, ele diz que há pontos positivos trazidos pelas cinco medidas anunciadas hoje, dentre elas a abertura da atividade de credenciamento do setor, a interoperabilidade de redes e de POS (terminal de captura de transações), a neutralidade nas atividades de compensação e liquidação, além da sugestão de fortalecimento de esquemas nacionais de cartões de débito e a transparência na definição da tarifa de intercâmbio. “É um avanço importante. As pequenas e médias empresas, pelas nossas expectativas, terão redução em seus custos de R$ 4 mil a R$ 5 mil por ano”, afirma o presidente da CNDL.
Em contrapartida, a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) divulgou no início da noite de quinta-feira nota informando que BC, Seae e SDE “analisaram com extremo rigor e cuidado as proposições do setor” e que “reconhece que as medidas são mais abrangentes do que as propostas iniciais apresentadas pela indústria, que certamente trarão benefícios para a sociedade”. A entidade declarou que voltará a se manifestar após a publicação da versão final do estudo, algo que, de acordo com o BC, deverá ocorrer nos próximos dias.
Também na noite de ontem, a Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) divulgou nota em que afirmou concordar com as medidas adotadas pelo governo, mas que, no entanto, espera também que seja levada em consideração a proposta de diferenciação de preços no pagamento em dinheiro ou no cartão. Na nota, o presidente da entidade, Abram Szajman, declarou que “é necessário regular o setor de cartões de crédito e débito visando a proteger tanto os consumidores como os empresários dos eventuais abusos que o atual duopólio vem ocasionado”, sobre a concentração do mercado em negócios comandados por VisaNet e Redecard.
Pellizzaro lembrou ainda que hoje, o mercado é controlado em 95% por estas duas companhias, e a positividade das propostas está exatamente na inserção de maior concorrência e entrada de outros players. Ambas empresas, procuradas pela redação de Executivos Financeiros, disseram que ainda não querem se pronunciar sobre o assunto.

Por Elena Oliveira

Totvs anuncia aquisição de 70% da TotalBanco



Totvs anuncia aquisição de 70% da TotalBanco

A Totvs, empresa de desenvolvimento e comercialização de software de gestão empresarial integrada, anuncia a aquisição da TotalBanco Consultoria e Sistemas. A empresa adquire 70% do capital total da empresa pelo valor equivalente a 5,5 vezes o ebtida projetado para 2009.
A receita líquida e o ebtida da TotalBanco projetados para 2009 é de R$17,8 milhões e R$ 2,8 milhões, respectivamente. Os 30% remanescentes do capital poderão ser adquiridos por meio do exercício de uma opção de compra, a partir de janeiro de 2011, pelo montante de até R$12,2 milhões, de acordo com o cumprimento pela TotalBanco de determinadas metas operacionais estabelecidas para os exercícios de 2009 e 2010.
A operação da TotalBanco complementa o atual portfólio da Totvs para gestão de crédito e cartões, incorpora novas soluções para gestão de leasing e crédito para pessoas jurídicas, além de ampliar as ofertas voltadas ao core-banking, permitindo a integração da gestão de investimentos e da gestão de crédito no back-end.
Com essa aquisição a Totvs reafirma sua posição de provedora brasileira de software para o segmento de Financial Services, um dos 11 segmentos de importância estratégica eleitos pela companhia.
A empresa passa a oferecer aplicações mais abrangentes, que cobrem as principais operações de bancos e financeiras, fundos de investimentos, agências de fomento, cooperativas de crédito, entre outras, além de dispor de soluções para administradoras de cartões e empresas de leasing.
Sediada em Porto Alegre, a TotalBanco conta com mais de 150 participantes e 21 anos de experiência no mercado de aplicativos e consultoria especializada para o setor financeiro. Os fundadores da TotalBanco e seu corpo diretivo permanecem à frente da operação e passam a reportar à estrutura de Financial Services da Totvs.

VisaNet lança POS Comunitário


VisaNet lança POS Comunitário

De olho no potencial consumidor de compras da Classe C, a VisaNet
Brasil anunciou estar investindo em inovação para o comércio brasileiro e aposta no MultiEC, mais conhecido como POS Comunitário. O produto, que está em fase de testes, permite que diversos comerciantes possam compartilhar um único terminal no mesmo ambiente físico.
O “estabelecimento dono” consegue dividir sua maquineta com outros 30 parceiros, permitindo a aceitação de cartões em segmentos autônomos.
A novidade tem como público foco, principalmente, artesãos, cabeleireiros, feirantes, camelôs e outros segmentos parecidos. Juntos, eles usufruem das principais vantagens oferecidas pelo POS Comunitário, que são a possibilidade de ratear o custo do aluguel da maquineta, aumentar o faturamento e, conseqüentemente, o lucro da empresa. Embora compartilhem o mesmo terminal, os participantes dos grupos MultiEC mantêm uma estrutura cadastral independente, ou seja, recebem o crédito das vendas diretamente em suas contas.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Ticket lança solução inédita para pagamento delivery

Ticket lança solução inédita para pagamento delivery
22/09/2009

A Ticket anuncia o Ticket Restaurante Mobile, solução que permite que os usuários do produto Ticket Restaurante Eletrônico possam fazer o pagamento de sua refeição com total segurança e sem sair de casa ou da empresa em que trabalham.

“O objetivo da companhia é oferecer mais comodidade aos clientes com uma alternativa moderna e segura. Essa tecnologia também permitirá que, futuramente, possamos agregar outros serviços aos nossos parceiros”, explica Gustavo Chicarino, diretor de Estratégia, Marketing e Produtos da Ticket.

Entre outras vantagens para o estabelecimento está a eliminação do risco de perda das informações de compra em caso de roubo do aparelho, já que toda a operação acontece de forma on-line. A manutenção dos equipamentos também é simples e com custo reduzido, com a maior parte de eventuais ocorrências podendo ser solucionados remotamente.

O funcionamento do Ticket Restaurante Mobile é simples: o entregador leva consigo um celular com um aplicativo desenvolvido especialmente para essa função de pagamento. Ao chegar no local de entrega, digita no celular o número do cartão Ticket Restaurante do usuário. Em seguida, é inserido o valor da compra e é solicitado ao usuário que confira o valor, seus dados e do estabelecimento em que a compra está sendo efetuada. Somente após esse processo a senha pessoal é utilizada e o pagamento, concluído. A operação acontece de maneira muito rápida.

Inicialmente o serviço está em funcionamento no Estado de São Paulo em algumas unidades de grandes redes, como China in Box, Pizzaria Esperança, entre outros. A expectativa da Ticket é que, até o final do ano, existam 1.000 aparelhos celulares em funcionamento e 500 estabelecimentos credenciados ao Mobile. A partir do primeiro semestre de 2010 será iniciada a segunda parte do projeto, que prevê a expansão desse serviço aos outros Estados do Brasil.

Operações com cartões ainda não voltou ao nível de 2008


Operações com cartões ainda não voltou ao nível de 2008, diz VisaNet
23/09/2009
Apesar das perceptíveis melhoras na economia brasileira, a volta do crescimento das operações com cartões de crédito ainda não retomou os níveis pré-crise de 2008, segundo informações do presidente da VisaNet, Rômulo de Mello Dias.

O executivo disse a jornalistas, após palestra para profissionais do mercado de capitais, que ainda não atingimos o mesmo ritmo do ano passado, quando a companhia registrou aumento de 28%, enquanto que no primeiro semestre de 2009 o crescimento recuou para 22%.

Para Dias, o efeito do esfriamento dessas ações sobre as operações da empresa, desde o quarto trimestre de 2008, está sendo amenizado em parte pelo crescente número de cartões de crédito e débito, porém, em detrimento de outras formas de pagamento, como cheques e dinheiro.

Com estratégia, o presidente anunciou que irá intensificar os esforços, juntamente com bancos e lojistas, para ampliar o uso dos cartões. Segundo ele, pesquisas apontam que somente 23% dos portadores de cartões de débito sabem que ele pode ser usado para compras diretas em lojas.

Para isso, a companhia visa ampliar o programa que permite aos clientes "sacar" dinheiro nas lojas, ao receberem troco de pagamentos feitos com cartões de débito em dinheiro.
Fonte: Com informações da Reuters

E-commerce ainda encontra barreiras em economias mais desenvolvidas


E-commerce ainda encontra barreiras em economias mais desenvolvidas
24/09/2009
O comércio de produtos por meio da internet ainda representa um desafio a alguns países com economia mais desenvolvida do que a brasileira, apesar de terem uma grande penetração de usuários de internet e celulares. Esta é a visão trazida por representantes de consultorias de sete países ligadas à consultoria Ebeltof, que está presente e outros 12 países, indicaram ser este o comportamento de sete destas nações.

Na França, por exemplo, o e-commerce ainda representa 3% das vendas varejistas, e 95% destas transações ocorrem nas lojas. “Os clientes estão sempre com pressa, e com sensação de falta de tempo”, afirma Laurent Guiral, diretor da Dia Mart, consultoria localizada na França. O executivo disse ainda que 62% da população tem acesso à internet. “Porém o custo de acesso ao canal é muito caro”, ele explica.

Já Maureen Atkinson, sócia sênior da JC Williams, consultoria canadense, aponta para a tendência de pedidos feitos online, mas com entrega de produtos em pontos físicos do varejista. “Há ofertas online, mas você busca o produto na loja”, explica Maureen, que diz ainda que “o país é imaturo para o e-commerce, e não apresenta atualmente perspectivas de mudança”. Guiral, da consultoria francesa, também relatou esta experiência em seu país.

Além da entrega de produtos nas lojas quando o pedido é feito online, Magda Espuga, sócia diretora da Kiss Retail, empresa espanhola de aconselhamento para o varejo, revela ainda que no país “há altos custos para o uso da internet e operações logísticas”. No Canadá, o varejo tem uma cultura muito forte de comercialização por catálogos, o que ajuda a dificultar a implementação do e-commerce.

Thomas Rotthowe, diretor do gruppe Nymphemburg, consultoria alemã, diz que “ter uma estrutura física é sim essencial para clientes entrarem em contato com o produto”, ponto endossado por Espuga, da Espanha. Já Brian Walker, diretor da australiana The Retail Doctor, complementa este pensamento de ambos executivos com a opinião de que “a exposição online ajuda a melhorar loja física”. Testemunhos nas redes sociais, com opiniões de serviços e produtos, de acordo com Walker, “poderiam ajudar uma marca a agregar mais valor”.

Segundo Luis Rosário, sócio do Instituto de Marketing Researching (IMR) de Portugal, “os varejistas não sabem como fazer e-commerce ainda, e nem para quem pedir ajuda”, sendo que tais investimentos necessitam de custo baixos. O executivo diz ainda que transações de compra online em seu país tem maior aceitação no setor financeiro.

Michaek Skou, diretor do Retail Institute Scandinavia, consultoria dinamarquesa, demonstrou que as práticas de e-commerce no país vem avançando, tendo em 2007 crescido 28%, com expectativa de aumentar em até 14% em 2009, e em até 17% em 2010. “Internautas usam este canal para comprar porque na Dinamarca sai mais barato”, Skou explica. Porém, ele diz que o país ainda não tem grandes varejistas, “o que faz com que se procure outros mercados para comprar”, ele finaliza.

Por Elena Oliveira

Bacen conclui análise sobre indústria de cartões

Bacen conclui análise sobre indústria de cartões
01/10/2009
As equipes técnicas do Banco Central do Brasil (BC), da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça (SDE) e da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (Seae) encaminharão aos três Ministros um conjunto de medidas a ser adotado, após o término da análise sobre a indústria de cartões de pagamentos no Brasil, no sentido de atender às recomendações do estudo.
Entre as medidas estão a abertura da atividade de credenciamento do setor; a interoperabilidade de redes e de POS (terminal de captura de transações); a neutralidade nas atividades de compensação e liquidação.
O BC também enviará entre as medidas, a sugestão de fortalecimento de esquemas nacionais de cartões de débito e a transparência na definição da tarifa de intercâmbio.
O cronograma de implementação das medidas será definido pelas autoridades. Em paralelo, os reguladores estão discutindo outras medidas, que, depois de submetidas aos Ministros, terão encaminhamentos institucionais distintos, dependendo do escopo.