domingo, 6 de junho de 2010

Cresce uso de TED e cartão de crédito









Cresce uso de TED e cartão de crédito

Apesar de o número de contas correntes e de poupança ter crescido de 216 milhões em 2008 para 225 milhões em 2009, a utilização de cheques caiu 11,5% e hoje respondem por apenas 2% das transações, com um volume de 1,2 bilhão de cheques processados.

A base de usuários de cartão de crédito teve um aumento de cerca de 10% no ano passado, de 124 milhões para 136 milhões. O volume de transações com esse meio de pagamento passou de 2,2 bilhões para 2,5 bilhões e o valor médio aumentou de R$ 215 para R$ 256.

As transferências interbancárias acima de R$ 5 mil, realizadas por TEDs, aumentaram 10%. O número de bloquetos compensados cresceu 7%, metade do percentual verificado entre 2007 e 2008. Segundo Gustavo Roxo, diretor de TI da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) a redução do limite mínimo para TEDs, que neste mês passa de R$ 5 mil a R$ 3 mil, deve implicar um aumento mais expressivo de transações neste ano.

Consumo das classes C, D, E deve crescer o dobro














Consumo das classes C, D, E deve crescer o dobro, diz Fecomercio

04/06/2010

O consumo de produtos e serviços nas classes C, D, E deve crescer o dobro do projetado para as classes A e B, segundo pesquisa da Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), divulgada na última quarta-feira (02). A projeção considera que o crescimento do consumo das famílias de faixas de renda até dez salários mínimos (R$ 5.100) deve se manter entre 7% e 8% ao ano no período de 2010 a 2013.

Entre as famílias com renda superior a dez mínimos, o ritmo de expansão do consumo deve ser de 4% ao ano até 2013. Os cálculos levam em conta previsões de crescimento do PIB.

De acordo com o professor de finanças da FGV-EAESP, Fabio Gallo Garcia, essa alta de consumo pode ser explicada devido à melhoria das condições macroeconômicas do País. "Diversos indicadores econômico-sociais vindos do IBGE e da FGV têm dado conta que há um
substancial crescimento principalmente da classe C. As classes C, D e E têm entrado fortemente no consumo graças à melhoria das condições macroeconômicas do Brasil. Programas de incentivo ao consumo com redução de impostos, como aconteceu com veículos, linha branca, móveis e material de construção, levou a uma saída da crise financeira de maneira mais rápida que outros países. A estabilização econômica, aliada ao forte consumo das famílias trouxe mais empregos."

Gallo destaca ainda que "A lista de consumo embora com um grande número de produtos, deve ter como campeões neste ano, os televisores tela plana, os celulares que reúnem várias mídias e computadores".